António carrega o peso do apelido Ramalho, e a responsabilidade na continuidade da obra artística da família. Herdou não só o nome, como também a habilidade e a criatividade para moldar peças que contam histórias a seu modo. "A herança é muito pesada’’, desabafa António, consciente de que é difícil demarcar-se da notável obra da sua mãe, a mestre Júlia Ramalho. Segundo o artesão, o caminho passará por trilhar novas criações artísticas num estilo próprio e singular. Após algumas experiências de trabalho além fronteiras, António Ramalho abraça definitivamente a moldagem do barro a tempo inteiro.  Desde então que divide o espaço e o tempo ao lado da sua mãe na criação de peças de artesanato.

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A arte na família parece assim estar assegurada, pelo menos num futuro próximo.

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